HomeCulturaMON recebe as mostras “Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Queiroz” e “Gonçalo Ivo – A Pele da Pintura”

O Museu Oscar Niemeyer (MON) inaugura duas exposições no dia 27 de outubro, quinta, às 19h: “Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Queiroz” e “Gonçalo Ivo – A Pele da Pintura”. A primeira, respectivamente, conta com obras expressivas da arte moderna no Brasil, escolhidas entre a vasta coleção de arte da Fundação Edson Queiroz. A exposição de Gonçalo Ivo percorre a produção mais recente do artista por meio de pinturas, aquarelas e objetos, com um conjunto de 118 peças.

“Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Queiroz”

A mostra “Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Queiroz” tem curadoria de Regina Teixeira de Barros e apresenta ao público um recorte do acervo da Fundação entre as décadas de 1920 e 1960, com foco na produção de artistas brasileiros ou atuantes no país durante este período.  São trabalhos de diferentes artistas e vertentes, ligadas pelo contexto histórico de décadas de profundas mudanças sociais no Brasil e no mundo, como Abraham Palatnik, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Lygia Clark, entre outros nomes significativos das artes visuais.

“A abrangência temporal da Coleção da Fundação Edson Queiroz é ampla o suficiente para estimular muitas narrativas sobre a arte produzida no Brasil”, afirma Regina Teixeira de Barros. Individualmente, cada peça que compõe a exposição tem um imenso valor artístico. Em conjunto, elas criam infinitas possibilidades de interpretação.

A diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, ressalta a importância das obras que compõem a mostra.  O acervo da Fundação Edson Queiroz dialoga com nosso acervo e apresentará ao público obras que representam o espírito do período modernista brasileiro. Para o MON, é um privilégio receber este conjunto tão marcante de um dos mais notáveis acervos do Brasil”, afirma.

“Essa aproximação do Museu Oscar Niemeyer com a Fundação Edson Queiroz  vem consolidar  essa fase do Museu em abrir o seu espaço para novas tendências, novas linguagens. A mostra vai proporcionar ao público paranaense uma grande integração”, afirma o secretário de Estado da Cultura João Luiz Fiani.

“Gonçalo Ivo: A Pele da Pintura”

A metáfora de um corpo ou, mais especificamente, de uma pele na obra de Gonçalo Ivo é o ponto central da mostra, que tem curadoria do crítico Felipe Scovino. Gonçalo Ivo é um dos mais destacados artistas brasileiros da geração 1980. Radicado na Europa há 15 anos, possui ateliês em Paris e Madri, alternando-se em temporadas de trabalho com o Rio de Janeiro, onde mantém seu ateliê na serra de Teresópolis. Sua obra é reconhecida internacionalmente, sendo exposta em destacadas galerias e museus do Brasil e do exterior.

Juliana Vosnika, diretora-presidente do MON, destaca: “Estamos sempre buscando trazer para o nosso visitante o que há de mais prestigiado no cenário nacional e internacional. Esta mostra que apresenta obras de Gonçalo Ivo nos últimos 20 anos é um convite para um mergulho na arte em sua camada mais profunda, uma experiência intensa que passa pela excelência técnica e pela inspiração diversificada de um pintor cuja história transcende as fronteiras do Brasil”.

Em “Gonçalo Ivo: A Pele da Pintura”, a curadoria propõe a metáfora da pele como ponto da trajetória do artista. “É uma cor-matéria que vibra incessantemente e também se adapta como uma fina camada epidérmica sobre a tela-corpo. A cor confunde-se com a pele podendo ser na obra de Gonçalo, rugosa, desigual, seca, vibrante”, analisa Scovino, que reforça também as qualidades harmônicas e musicais da obra de Gonçalo, expressas na escolha dos títulos de algumas de suas obras: como contraponto, acorde, variações para coral e prelúdio.

O secretário de Estado da Cultura, João Luiz Fiani, comenta: “Existem artistas que conseguem expressar ao máximo toda a grandeza do seu trabalho, a grandeza da mente e da alma humana. É assim que eu defino a obra do Gonçalo Ivo. Essa exposição que recebemos no MON é um presente para o Paraná.  Tenho certeza que vai tocar muita gente”.

Sobre Gonçalo Ivo

Nascido no dia 15 de agosto de 1958, na cidade do Rio de Janeiro, Gonçalo Ivo é filho do poeta Lêdo Ivo e da professora Maria Leda Sarmento de Medeiros Ivo. Levado por seus pais desde a infância, visitou com assiduidade os ateliês dos artistas Abelardo Zaluar, Augusto Rodrigues, Emeric Marcier e Iberê Camargo. Estudou pintura no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1975, sob orientação de Aluísio Carvão (1920 – 2001) e Sérgio Campos Melo. Arquiteto, formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), exerceu atividades como professor do Departamento de Atividades Educativas do MAM/RJ, entre 1984 e 1986, e como professor visitante da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ), em 1986. Trabalhou também como ilustrador e programador visual para as editoras Global, Record e Pine Press. No decorrer de sua carreira, vem realizando diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. A partir dos anos 2000 radicou-se em Paris, cidade que escolheu para se estabelecer com a família e montar ateliê. Em 2013, montou seu segundo ateliê na Europa, situado em Madri, alternando períodos de trabalho entre França, Espanha e Brasil. Vários livros foram publicados enfocando sua obra, com textos de renomados críticos brasileiros e internacionais.

Serviço

Exposição “Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Queiroz” e “Gonçalo Ivo: A Pele da Pintura”

Abertura: 27 de outubro de 2016, às 19h – entrada gratuita

Visitação: terça a domingo das 10h às 18h

Ingressos: R$ 12 e R$ 6 (meia-entrada)

Dias e horários especiais

Toda quarta gratuita com programação especial: 10h às 18h

Primeira quinta do mês: horário estendido até as 20h, gratuito após as 18h.

Domingo + Arte: programação especial todos os domingos

Museu Oscar Niemeyer

Rua Marechal Hermes, 999

41 3350 4400

museuoscarniemeyer.org.br

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