HomeDestaquesAntonina: um passeio cultural e pet friendly perfeito

No feriado de Páscoa, recebi a visita dos meus pais que são do interior de São Paulo. Como vi que várias coisas em Curitiba estariam fechadas, inclusive shoppings, que minha mãe adora, eu resolvi convidá-los a turistar, uma das coisas que mais amo, e sei que eles também.

Opa, mas nessa viagem, tem um serzinho que não poderia ficar de fora, a nossa mascote, a Charlotte, uma fêmea de buldogue francês.

O roteiro eu fui decidindo aos poucos. Primeiro pegamos a Estrada da Graciosa, para quem não sabe, esse era o antigo caminho que os tropeiros faziam para chegar ao litoral do Estado. Conhecida também como PR-410, ela passa pelo trecho da Mata Atlântica mais preservado do Brasil. É uma paisagem linda no meio da Serra do Mar, muito verde, cachoeiras, e algumas paradas, sete no total, com quiosques comerciais, churrasqueiras, sanitários e mirantes, para os visitantes que queiram ficar mais tempo por lá.

serra do mar

Não tem como não fazer uma pausa em um desses quiosques com produtos típicos da região: balas de banana, chips de banana e mandioca, caldo de cana, pastel e pamonhas. Inclusive, comemos umas pamonhas salgadas maravilhosas, saborosas e enormes por R$ 6,00.

Voltando para a estrada, quase chegando a Morretes, que já conhecíamos, vimos uma placa apontando para Antonina e ali naquela hora decidimos e seguimos rumo a essa pequena cidade que ninguém tinha noção de como era.

Antonina é uma cidade histórica, surgiu no século 18 e foi se desenvolvendo com a construção da Estrada da Graciosa e da ferrovia, chegou a ter um dos portos mais importantes do país. Hoje, é um lugar tranquilo da Baía de Paranaguá. Quem chega ali tem vontade de ficar uns dias relaxando e admirando o mar, sem preocupações materiais.

Vista de Antonina

Mas já que estávamos só de passagem e não pudemos ficar um dia inteiro, fomos turistar! Estacionamos em frente a Igreja São Benedito, que fica num morro com uma vista alucinante. Na rua que passa em frente a igreja  tem um lindo mirante com luminárias antigas e de lá já perdemos a Charlotte de vista!

Seguindo os passos da pestinha, passamos por uma construção abandonada a beira mar que dá ainda mais charme para o lugar, era um antigo depósito de erva-mate que chamam de “Ruínas do Casarão”. Logo em seguida está a Praça Feira Mar, o Trapiche e o Mercado Municipal.

A buldoguinha se divertiu tanto correndo por tudo que cansou, decidiu dar uma deitada na sombra e aproveitamos para almoçar. Escolhemos um restaurante chamado Baía de Antonina, ali mesmo no Mercado Municipal. Comemos porções caprichadas de camarão, batata e mandioca frita. E o mais legal, sem problemas com cachorros. Assim que sentamos já chegou um casal de turistas com a Chanel também, uma linda pug.

Charlotte em Antonina

Antes de ir embora demos uma volta de carro e nos admiramos com a Pousada Atlante e com o Teatro Municipal, imponentes construções da época.

Para fechar o passeio, fizemos uma paradinha estratégica na feirinha de Morretes. Compramos algumas coisas estratégicas como balas de banana, uma orquídea e vários brincos de pedras naturais brasileiras!

Morretes

De Curitiba a Antonina pela Estrada da Graciosa foram 80 km, a volta de Morretes para a capital foi pela BR-277, bem rapidinho e sem trânsito.

Fica a sugestão para quem quiser aproveitar os próximos feriados, seja com amigos, família, casal e até com o pet, pois o turismo é ao ar livre e não há impedimentos para animais!

Escrito por Lorena Oliva

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Curitiba do nosso jeito!