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Peça “Poses para Dormir” tem temporada gratuita na Torre do MON

por | set 2, 2018 | Cultura, Destaques

“Poses para Dormir” fica em cartaz de 06 à 30 de setembro, quinta e sexta às 20h, sábado com sessão dupla às 18h e às 20h, e domingo às 18h, no Espaço Araucária, que fica dentro da Torre do Museu Oscar Niemeyer (MON), sempre com entrada gratuita, sendo a distribuição dos ingressos feita 1h antes de cada sessão, no próprio MON.

O texto da aclamada autora argentina Lola Arias recebe primeira montagem brasileira nas mãos do diretor curitibano Diego Fortes, que também assina a tradução. A trama de “Poses para Dormir” se passa em dois apartamentos vizinhos em um país estrangeiro nos quais uma série de estranhas coincidências cruzam a vida e a própria identidade de seus habitantes. Nadia, uma mulher que sofre de pesadelos piromaníacos recebe a visita de Jota, um escritor de pequenos contos pornográficos, ele é pai de Tao, uma garota soldado, que, por sua vez, desenvolve uma paixão por Bruno, o marido piloto de Nadia. Uma suspensa realidade onírica é representada numa instalação cênica dentro do Espaço Araucária na Torre de acesso ao “Olho” do MON – Museu Oscar Niemeyer.

“O espetáculo é uma experiência instigante, uma provocação: assistir a uma peça de teatro num lugar não convencional, um texto que não é tradicional e que lida com ambiguidades, as coisas não são uma coisa ou outra, elas têm mais de um significado ao mesmo tempo”, afirma Diego Fortes sobre a obra.

Comportamento humano, sonho, morte e identidade são alguns dos temas da peça. A cada cena, os 4 personagens estão diferentes, as situações absurdas geram momentos cômicos de um riso nervoso. Uma experiência onírica e descolada da realidade.

A temporada em Curitiba é curta, apenas 1 mês no MON, e os ingressos podem ser retirados com 1h de antecedência na porta da Torre do Museu, onde normalmente os visitantes saem. Para essa temporada, os espectadores entrarão diretamente na Torre, que dá acesso direto ao Espaço Araucária. O espetáculo tem duração de 60 minutos, comporta 48 espectadores por sessão e não é recomendado para menores de 16 anos.

Com essa obra, Diego Fortes retorna à Curitiba depois de temporada em São Paulo, onde dirigiu “Molière”, estrelada por Matheus Nachtergaele, Renato Borghi e um elenco de 14 músicos e atores, muitos deles de Curitiba. Molière é sucesso de público e crítica e está agora em temporada no Rio de Janeiro.

Serviço:

Poses para Dormir
Texto: Lola Arias
Direção: Diego Fortes

Estreia dia 06 de setembro às 20h
Local: Espaço Araucária – na Torre do Museu Oscar Niemeyer (MON) – Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico.

Entrada franca: Os ingressos começam a ser distribuídos 1h antes do início de cada sessão, na porta da Torre do MON.

Temporada: 06 a 30 de setembro, de quinta a domingo.
Quintas e sextas às 20h
Sábados – sessão dupla – às 18h e às 20h
Domingos às 18h
Lotação: 48 pessoas

Ficha técnica:

Texto: Lola Arias

Tradução: Diego Fortes

Direção: Diego Fortes

Atores: Giuly Biancato, Guenia Lemos, Richard Rebelo e Diego Fortes

Iluminação: Nadja Naira
Operação de luz: Elisa Ribeiro

Cenário: Guenia Lemos – Prego Torto & Cia

Cenotecnia: Willian Batista – Studio Fabrika

Figurino: Maureen Miranda

Direção de Movimento: Ane Adade

Trilha Original: Fábio Cardoso

Produção Executiva: Ludmila Nascarella

Comunicação e Mídias Sociais: Luísa Bonin – Platea Comunicação e Arte

Design: Blanc.ag Design e Conteúdo

Fotos: Eika Yabusame (E-Photos) e Olívia D’Agnoluzzo

Maquiagem foto: Juliane Lis Siebert

Vídeos: Alan Raffo

Coordenação Financeira: Rubens Neves – Operativ Consultoria

Captação de Recursos: Meire Abe

“PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA”

Realização:

A Armadilha

Parceria:

Museu Oscar Niemeyer (MON)

Incentivo:

Instituto Joanir Zonta – Empresa mantenedora: Condor

EBANX

CEDIP

Incentivo:

Lei de Incentivo à Cultura

Fundação Cultural de Curitiba

Prefeitura de Curitiba


Sobre A Armadilha:
A Armadilha, fundada e dirigida por Diego Fortes, atua há 17 anos e é conhecida por apresentar propostas fundamentadas num permanente processo de pesquisa e criação em dramaturgia, e pela por reunir em suas produções teatrais, refinamento conceitual,   compreensão e a acessibilidade de diversos públicos.

Alguns dos trabalhos d´A Armadilha: Bolacha Maria (2008), Jornal da Guerra Contra os Taedos (2009), Duas da Manhã (2012) trouxeram autores até então inéditos no teatro no Brasil e foram muito bem recebidos pelo público e pela crítica.  A Armadilha também tem um trabalho focado na dramaturgia original, os espetáculos Café Andaluz (2005) e Os Leões (2006) foram escritos por Diego Fortes sob pseudônimos. Os Leões chegou a ser considerado pela crítica nacional como o grande destaque do Festival de Teatro de Curitiba em 2007. Foi encenado em São Paulo, a convite do SESC no Projeto Primeiro Sinal, em Salvador, no l Festival Nacional de Teatro da Bahia – 2007 na Mostra Nacional e em Brasília, na Caixa Cultural e abriu o XVI Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga em 2009. Além dos trabalhos próprios, A Armadilha organizou junto com outras companhias as 3 primeiras edições da Mostra Novos Repertórios, evento especial do Festival de Curitiba onde são exibidas peças e leituras de companhias de teatro contemporâneo. Em 2011, organizou a Mostra Outros Lugares – teatro de novos autores, que reúne peças com textos originais e inéditos. Com o objetivo de promover a formação de plateia em teatro, com bastante frequência, promove apresentações com ingressos gratuitos nos espetáculos concebidos e distribuídos com verbas públicas, acreditando ser uma medida necessária e democrática de acesso à cultura. Por isso, a pesquisa artística está direcionada a obras de alta qualidade e reflexão artística, sem perder de vista a comunicação com o público, mesmo que seja a primeira oportunidade deste público de entrar em um teatro.

Escrito por

Curitiba do nosso jeito!