Publicitário paranaense estreia com livro de poesia
Depois de quatro anos de trabalho, Samir Gid lança seu primeiro livro, combinando os esquemas criativos do texto publicitário e os ensaios de sua trajetória no cinema experimental. O evento acontece na próxima quarta-feira, dia 28 de junho, a partir das 18 horas, com sessão de autógrafos, no Pepita Bar – um ponto de encontro da poesia curitibana, que realiza saraus e celebrações à literatura. Hórus & Morangos já está com vendas abertas no site.
O livro é publicado pela Kotter Editorial, por onde já passaram autores como Rogério Skylab, Assionara Souza, Ronald Augusto, Glauco Mattoso, Jussara Salazar e Sylvio Back. A orelha é assinada por Luci Collin. “Vazio com vida e assim que se diz não termina. Como se tudo sorisse ao saber que tudo continua. Estado de fruto esse livro tão bonito”, diz a poeta e escritora vencedora do Prêmio Jabuti.
Hórus & Morangos é um jogo de antítese, um ato de coragem, que coloca o leitor à prova, diz o crítico e escritor Jonatan Silva. “Essa não é uma literatura de um único trago, de um gole só: é uma obra para se degustar aos poucos, para saborear todos os tons e cores, para entender, lentamente – e de uma maneira muito íntima e particular – todas as revelações que Hórus e morangos tem a fazer, porém, revelações não a respeito de quem escreve, e sim sobre quem lê”, afirma.
Samir Gid nasceu em Curitiba no ano 2000 e cresceu em Japira, uma cidade de 5 mil habitantes, no Norte Pioneiro do Paraná. Formado em Publicidade e Propaganda (PUCPR) e mestrando em Comunicação e Formações Socioculturais (UFPR). Com o grupo de arte experimental Coletivo 111, dirigiu o curta-metragem Napoleão da Ilha de Madalena (Festival Metrô de Cinema Universitário; Lisbon Film Rendezvous, 2019), dentre outros trabalhos.
Hórus & Morangos – O desejo de (re)construção, entre tantas ferramentas da linguagem que é brinquedo, cimento, silver e video tape, destes poemas propõe um passatempo da: matemática inspirada; fenomenologia de um jogo de armar; vitória e derrota em dominó; xadrez; velha; história; desfile de escola de samba; cara ou coroa; e paciência, à uma: grande farsa para a forma; mantra para montagem; encaixe para floresta todos os dias; trânsitos; sonhos e corpos. Um livro sobre senso em multiplanos, para dar a nós na língua, uma volta por cima.
