Colônia Witmarsum: a um passo da cultura e gastronomia alemã
Há algum tempo queríamos conhecer a Colônia Witmarsum. Mas talvez, por ser tão perto de Curitiba, sempre adiávamos. Até que decidimos que, faça chuva ou faça sol, a gente ia passear por lá. Fez chuva, mas fomos mesmo assim e valeu muito a pena.
De manhã, visitamos o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa. Contamos tudo aqui. No início da tarde, retornamos uns 50 quilômetros pela estrada e chegamos à colônia, que fica no município de Palmeira.
O lugar tem influências alemãs e holandesas, pois foi fundado por menonitas que viviam em regiões da Alemanha e Holanda, e que em 1930 migraram para o Brasil e fundaram em Santa Catarina a cidade de Witmarsum, mesmo nome de uma cidadezinha no norte da Holanda. Em 1951 esse grupo comprou uma fazenda em Palmeira (PR) e deu o mesmo nome. No início, as terras eram comunais, mas agora são propriedades individuais, com lotes rurais. Eles são produtores de grãos, leite e derivados. Além disso, encontraram no Turismo Rural uma forma de preservar a sua cultura.
Witmarsum fica em uma longa estradinha com lindas casinhas, cercas brancas, jardins impecáveis e até vaquinhas malhadas na frente. Parece uma cena de filme. Tudo é simples e muito charmoso.
As pessoas costumam ir principalmente para aproveitar o café colonial produzido por eles. Mas, por conta do horário, preferimos almoçar. Escolhemos o Bauernhaus, um pouco mais afastado do centrinho, em torno de 15 quilômetros, mas bem completo. Aproveitamos para admirar a paisagem. O buffet é livre e custa R$ 40, em média. Eles servem gastronomia típica, como joelho de porco, pão no bafo, pernil, pierogui, salsichas alemãs, bisteca, chucrute, purê de maçã, salames, além de pratos mais brasileiros, como frango caipira, feijão e quirera. De sobremesa tinha sagu e creme de baunilha.

Pierogui, salsicha alemã, purê de maça e repolho.

O pão no bafo é considerado patrimônio imaterial de Palmeira. Embaixo do pão, tem costelinha desfiada e calabresa.

Joelho de porco. A carne é super saborosa e desfia.
Além do restaurante, os clientes podem passear pelo rancho que tem diversos animais como coelhos, pavões, avestruz, porcos, ovelhas, pôneis, entre outros, e um pomar.
Depois do almoço, passamos no Museu de História Witmarsum, que fica na antiga casa da fazenda Cancela, que fundou a Colônia. O espaço conta a história dos menonitas da região e preserva objetos antigos, como vestuário, utensílios de cozinha, objetos de trabalho. O Ricardo Philippsen, um simpático morador de Witmarsum, estava à disposição para tirar as dúvidas dos curiosos. Claro que nós aproveitamos e fizemos várias perguntas a ele, que nos respondeu prontamente. Uma aula e tanto. A entrada custa só R$ 5. O museu funciona fim de semana e feriados, mas é bom ligar antes para ter certeza, no (42) 3254-1347.

Ricardo Philippsen nos recebendo com muita atenção.
Mais para o fim da tarde, partimos para as confeitarias. Na dúvida, passamos em três! A nossa preferida foi a Kliewer, com melhor estrutura e mais opções.O valor dos cafés coloniais varia de R$ 24 a R$ 40, tem no estilo de buffet e alguns que são servidos na mesa, como é o caso da Kliewer. Você pode provar todas as tortas do dia, além de salames, pães, geleias, broas, café, leite e sucos.

Espaço ao ar livre e parquinho para as crianças.

No café colonial, você pode se servir à vontade.

Como almoçamos há pouco tempo, pedimos um pedaço de torta de limão. Super caseira, uma delícia.

É possível comprar vários quitutes e levar para a casa.
Conhecemos também a Frutillas, um pouco mais simples. Eles servem almoço e também tortas e sucos.

Um pedaço de cada: cheesecake com calda de amora, strudel de maçã, torta alemã e banoffi.
Para fechar o tour gastronômico, passamos no Sabores da Colônia, que fica atrás do Museu. Lembra um salão de igreja, tem uma grande mesa grande com várias delícias caseiras, como pães, tortas doces e salgadas, e sopas servidas à vontade.
Nós fomos com um grupo de amigos, mas o passeio é super familiar, válido de crianças a idosos!
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