Ir a Piraju e não comer a Torta Napoleão é como viajar e não conhecer a cidade. O tradicional doce é considerado patrimônio cultural e gastronômico local, as receitas foram passadas por gerações nas famílias e atualmente é uma atração à parte na cidade, que é considerada uma Estância Turística do Estado de São Paulo. Várias camadas de massa bem fina, muito creme, cobertura de chocolate e senta que lá vem história. Revirando os relatos sobre a sobremesa, encontrei uma página no Facebook e um artigo do neto da criadora da torta, Anita Longo Vecchia. O autor do material, Rodnei Vecchia, relata que foi em um batizado maçom, em 1955, em que Anita se deparou com um pequeno doce composto por camadas de massas separadas por creme e chamado de Napoleão, provavelmente uma homenagem ao imperador francês. “Anita já havia conquistado os pirajuenses pelo paladar por meio de suas já tradicionais receitas, tais como: cabeça alemã, torta de amendoim, quindim, mantecau, bolos, massas, coxinha de frango, entre tantas outras delícias. Mas foi além e transformou aquele pequeno doce em uma apetitosa torta. Acrescentou alguns ingredientes, principalmente uma cobertura de chocolate com granulado e pronto. Estava criada em Piraju, em meados da década de

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