Montanha Colorida: um novo olhar sobre o Peru
No início de maio, eu e minha mãe passeamos durante sete dias por Cusco, Machu Picchu e região, no Peru. Fizemos um relato a quatro mãos desse tour encantador, que já entrou para a minha lista de viagens preferidas. Se você quiser fazer aquele passeio inesquecível, para a vida, sem pesar muito no bolso, já sabe qual lugar escolher!
Aqui, contamos tudo sobre os três primeiros dias, por Cusco, Vale Sagrado e Machu Picchu,
4º dia – Na terça-feira, às 4 da manhã, o guia Jonathan nos buscou no hotel em Cusco e partimos para a Montanha Colorida, Montanha Arco-Íris ou Montanha das 7 Cores. Era dia de conhecer um pedaço do Peru totalmente diferente do que estávamos acostumadas a ver. E surpreendente!
Funciona assim: 3 horas de van (aproximadamente 150 km), café da manhã em um vilarejo local, mais 1 hora de van (60 km), mais duas horas de caminhada aproximadamente (5 KM).
A estrada é muito linda. Da janela da van, conhecemos um pouco mais da cultura local. Passamos por diversos vilarejos incas, alpacas cruzam o nosso caminho – sempre vigiadas por mulheres pastoras com trajes tipicamente andinos -, lavouras de batata se misturam com o verde dos vales, rios aparecem e desaparecem. Cenas de documentários.
A van nos deixa perto da Montanha Colorida e de lá partimos a pé. A Montanha Colorida fica a mais de 5 mil metros de altitude e fazia muito frio (sensação de negativo). Por isso, a caminhada é bastante pesada. O “mal de altitude” bate forte e vimos muitas pessoas com enjoo e dor de cabeça. Para quem não quer arriscar, é possível alugar um cavalo. Foi o que fizemos. Ajudou muito! Mas o cavalo só vai até um trecho, depois disso, todos seguem caminhando. O importante é respeitar o seu ritmo. A cada cinco passos, parávamos 30 segundos para recuperar o fôlego.
O esforço é recompensado. Por foto, é difícil acreditar que esse lugar existe. Parece montagem. As cores são causadas por diferentes tipos de minerais presentes na terra. Para onde você olha, tem uma paisagem espetacular. De um lado, a Montanha Colorida. Do outro, paredões com neves. Do outro, um vale verdinho. Ficamos por lá aproximadamente 1 hora e meia, apreciando a paisagem e tirando fotografias.
O guia nos explicou que é um ponto turístico relativamente novo. Há aproximadamente 10 anos um turista postou uma foto nas redes sociais e a Montanha Colorida ganhou fama no mundo todo.
Do lado oposto à Montanha Colorida, a vista é para esse paredão de neve. Fomos no início de maio e conseguimos pegar neve no caminho.
Última etapa da caminhada, mais íngreme e desafiadora. Os cavalos não chegam nesse trecho. Só é possível chegar caminhando.
Os cavalos são guiados por moradores locais. É possível alugar só a ida ou a ida e volta.
O início do percurso é mais plano e vai ficando íngreme no final.
Ponto de partida para a desafiadora caminhada!
Sobrevivemos!
Para ter a melhor vista, tem que subir um pouco mais…
Beleza natural e riqueza cultural, juntas. Meu tipo preferido de viagem.
Tímidos e simpáticos!
No quinto dia, conhecemos o Lago Humantay, veja aqui.
Sobre a agência
Tirando a magia natural do lugar, tivemos a felicidade de ter encontrado uma agência de turismo ética, eficaz e com profissionais apaixonados pela cultura inca. Fechamos um pacote com guias e carros particulares, que falam português, e todos os passeios incluídos. Foi a que apresentou o melhor preço. A logística dos passeios é um pouco confusa de entender – com troca de guia, bilhete turístico, ticket de trem, vans, almoço e café da manhã em vilarejos – mas a Jamuy Travel tornou tudo muito simples e fácil. A Maria Luisa foi a nossa assistente. Ela nos buscou no aeroporto e ficou disponível a todo momento no whatsapp para qualquer dúvida ou pedido especial, com uma simpatia nata. O José Miguel, diretor da Jamuy, é muito profissional e educado. Deixarei aqui o contato dele: +51 952 342 897 (whats), cotizaciones@perujamuytravel.com, Trip Advisor e Facebook .
