Lagoa Azul, em Campo Magro, é um oásis a 30 minutos de Curitiba
Aproveitamos o feriado de Finados para conhecer a tal Lagoa Azul, que de vez em quando aparecia em fotos na nossa timeline do Instagram.
Não fazíamos ideia de como chegar até lá, então pesquisamos no Google antes de ir. As indicações do Trip Advisor e outros sites não tinham endereço e já avisavam sobre a falta de sinalização. Então jogamos no Google Maps direto o nome “Lagoa Azul Campo Magro” e lá fomos nós.
Fomos sentido Santa Felicidade, depois Campo Magro, e de repente uma estrada de terra, lá o sinal de celular parou de pegar e fomos seguindo o instinto aventureiro.No caminho havia apenas uma placa indicando o sentido, então seguimos o fluxo dos carros que estavam na nossa frente. E não é que deu certo, chegamos na tal Lagoa.
Como era feriado, tinha bastante gente chegando ao mesmo tempo, todo mundo perdido e impressionado com a beleza do lugar, como nós. No meio de montanhas de pedra, o sol reflete na água verdinha e cristalina, e que por incrível que pareça, não é gelada. O paredão em volta dá um charme e proporciona sombra para os que não querem se queimar, pois parece que o sol fica ainda mais intenso quando reflete.
Estrutura e segurança
Muitas pessoas nos perguntam se pode nadar, se há segurança. Não há nenhuma estrutura, nem salva-vidas, nem bombeiros, a lagoa é muito profunda, só possui algumas pedras ao redor. Para os desprevenidos, não tem lanchonete nem banheiros, portanto se planejem para ir e levem tudo o que forem consumir.
Quem for com crianças e cachorros, deve redobrar a atenção.
Localização
Como explicamos acima, o mais fácil é colocar no GPS “Lagoa Azul Campo Magro”.
Por que? Porque tem um endereço na internet “Rua da Pedreira” que vai levar para outro local. Então melhor colocar direto o nome no mapa.
Quem se perder, no caminho tem um restaurante chamado Pedra Chata, ali os visitantes podem pedir informações e ainda aproveitar as delícias e atrações locais. Além disso, é um bom ponto de encontro para os aventureiros!
História
Lemos numa matéria da Gazeta do Povo, que o local era uma pedreira que foi desativada. Por causa da explosão de dinamites para a retirada das pedras, o solo foi perfurado e chegou até o lençol freático, que inundou uma cratera, transformando-a em um lago. Segundo o jornal, a pedreira pertence a uma empresa privada, o que impede o poder público de investir em infraestrutura e segurança.